“visit.rio” é o slogan de uma antiga campanha carioca que podemos ver colado nos vidros de diversos quiosques na orla de Copacabana. 
Memória de um tempo em que o Rio de Janeiro povoava o imaginário de potenciais turistas em busca de sol, mar, praia, música e alegria. Época de hotéis, bares e restaurantes cheios, onde o som de vários idiomas era ouvido ao longo do famoso calçadão.
Hoje, a realidade mostra abandono e descaso do patrimônio material e uma população de excluídos vaga pelas areias e locais abandonados. Resultado de políticas equivocadas  agravadas pela atual pandemia. Este ensaio surgiu da intenção de documentar essa triste realidade. 
Tomar consciência dessa existência é a primeira providência para propor soluções. 
[ Flavio Roitman]   


O Pavilhão de Portugal é um edifício localizado na Alameda dos Oceanos, no Parque das Nações, em Lisboa. Construído para a Exposição Mundial de Lisboa de 1998, foi projetado para ser a sua peça temática central e o pavilhão do país sede.
Projeto do arquiteto Álvaro Siza Vieira, seu coração  é uma laje de cobertura de concreto, incrivelmente fina, apoiada entre dois pórticos robustos enquadrando a vista da água ao fundo. O movimento simples e gestual dessa cobertura é ao mesmo tempo leve e poderoso, uma solução arquitetônica arrojada para a necessária praça pública coberta.
A enorme cobertura se estende por uma área de 70 por 50 metros, tendo apenas 20 centímetros de espessura, dando-lhe a aparência de um fino tecido pendendo suavemente por suas bordas, passando a impressão  de extrema leveza.
(Flavio Roitman)


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